Docentes e estudantes do curso de Direito participam da Virada ODS apoiada pela ONU
Evento divulgou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, presentes na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas
Dialogar sobre mudanças climáticas, saúde pós-covid, igualdade de gênero, combate ao racismo, respeito à comunidade LGBTQIAP+ e povos originários, fome e à pobreza, paz e justiça para todas as pessoas foram alguns dos temas abordados na primeira Virada ODS.
Organizada pela Prefeitura Municipal da Cidade de São Paulo, a Virada ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) contou com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), diversas Instituições de Ensino, e ocorreu em vários pontos da cidade de São Paulo, nos dias 8, 9 e 10 de julho deste ano.
O evento teve como proposta disseminar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, metas presentes na Agenda 2030 da ONU no Brasil e trouxe à tona reflexões e conversas necessárias sobre diversas temáticas fundamentais para o desenvolvimento da sociedade.
Os Prof. Dr. Wellington Ferreira Amorim (coordenador do curso de Direito da Universidade Cruzeiro do Sul), o Prof. Dr. Eduardo Ganymedes (coordenador da graduação em Direito da UNICID) e a Profa. Ms. Cristiane Melo (assessora de Extensão da Cruzeiro do Sul), marcaram presença fazendo parte da ODS-16: Acesso à Justiça, Paz e Instituições Eficazes, no dia 9 de julho, e ministraram a atividade “Saiba Direito” com informações sobre Direito e acesso à Justiça.
Segundo a professora Cristiane, para a dinâmica, foram apresentadas perguntas e respostas ao público, acompanhada de análises dos professores de direito e auxílio dos estudantes de graduação. “Os professores fizeram perguntas sobre diversos temas do Direito. Após as respostas, os professores falaram sobre as questões apontadas de forma simples e didática.”
Para a docente, a contribuição das Universidades foi fundamental. “Estar neste evento e poder levar conhecimento à comunidade local é motivo de alegria. A discussão sobre os Direitos Humanos, Cidadania, os direitos e deveres de cada indivíduo como cidadão, foi nossa contribuição no sentido de sensibilizar as pessoas sobre essas questões tão fundamentais”.
Dias melhores virão
Na crença de que o despertar de consciência é essencial, a professora acredita que é papel dos agentes transformadores cobrar e acompanhar a criação e implementação de políticas públicas de inclusão e ações afirmativas, para alcançarmos o cumprimento das metas até 2030, mas que cada indivíduo, também, é responsável para este cumprimento dessas metas.
De acordo com a professora, o relatório Estado dos Direitos, organizado pela Anistia Internacional, mostra que entre as principais falhas do Brasil em direitos humanos, aparecem problemas como: a alta taxa de homicídios, abusos policiais, execuções extrajudiciais, violência sofrida pela população indígena, e violência contra as mulheres.
“A boa notícia é que a sociedade tem investido em transformar esse cenário, através da mobilização das periferias e favelas, nas diversas manifestações de pessoas saindo às ruas ou lançando campanhas para reivindicar seus direitos. Eventos como este são de suma importância para a transformação das pessoas e da sociedade”, finaliza.